Projeto Pediatria Itinerante chegará ao município de Lagoa Nova no dia 25

Equipe é composta por médicos e estagiários em medicina. Foto: Arquivo

O projeto Pediatria Itinerante chegará a sua 14ª edição no dia 25 deste mês no município de Lagoa Nova. Criado em 2018 pelo médico infectologista Francisco Américo Micussi, o objetivo é levar atendimento médico pediátrico às regiões do estado do Rio Grande do Norte carentes deste serviço em sua rede de saúde.

De acordo com Micussi, o projeto nasceu como parte do estágio extracurricular da Colônia de Férias do Hivinho – atividade de extensão que permite a alunos dos cursos de medicina da Universidade Potiguar e Universidade Federal do Rio Grande do Norte, de variados períodos, conduzirem atendimento de crianças, adolescentes e mulheres grávidas expostos ao HIV/AIDS, bem como atendimento em pediatria clínica,  nos municípios de Natal e Parnamirim, através das instituições Hospital Giselda Trigueiro, SAE Natal e Unidade Básica de Saúde.

Sem amarras políticas, o projeto Pediatria Itinerante é independente e ainda mantém laços com a Colônia de Férias do Hivinho, também criada pelo doutor Micussi. A partir da edição de Lagoa Nova, o projeto contará com a participação do doutor Sebastião Campos – apresentador do Programa Meu Doutor.

A Pediatria Itinerante tem como principais objetivos: oferecer oportunidade de estágio extracurricular para estudantes dos cursos de medicina da UnP e UFRN; possibilitar a prática clínica no campo da pediatria; levar atendimento pediátrico de qualidade para localidades onde haja demanda; educar os cidadãos dessas localidades acerca de doenças da infância. Na edição de Lagoa Nova, o projeto contará com um total de nove médicos.

A equipe vai em um ônibus com lugares para 50 pessoas. Os remédios são levados pelos próprios médicos e estudantes de medicina em fase de estágio. Nas cidades próximas em que o projeto Pediatria Itinerante esteve – como Vera Cruz, Maxaranguape, São Paulo do Potengi – as viagens de ida e volta ocorreram no mesmo dia. Já em cidades mais distantes, como nos casos de Apodi, Campo Grande, Marcelino Vieira, os médicos viajam na sexta-feira e retornam no domingo.

As farmácias são montadas pelos próprios médicos, que solicitam às prefeituras alojamento e combustível para o ônibus, além de alimentação pelo período em que permanecerem na cidade. Ano passado, o projeto alcançou à marca de 1 mil atendimentos.

Redação – Elias Luz

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