Em estado de guerra, Samu de Manaus agora deixa de atender pacientes em estado gravíssimo para dar prioridade a quem tem chance de viver
Depois dos hospitais, dos prontos de socorro e das Unidades Básicas de Saúde, agora até os médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Manaus estão sendo obrigados a fazer a dura escolha de decidir quem vive e quem morre nesta cidade de quase 2 milhões de habitantes duramente afetada pelo novo coronavírus.
Sem capacidade para atender todos os chamados e sem local adequado para levar pacientes graves por conta da lotação dos leitos de UTI, profissionais do Samu passaram a adotar no dia a dia protocolos de atendimento usados apenas em situações extremas, como nos casos de acidentes graves com múltiplas vítimas.