Doença que pausou testes da AstraZeneca pode não ter relação com a vacina, diz Oxford

Universidade britânica explicou que testes são suspensos quando voluntários desenvolvem sintomas neurológicos inexplicáveis, como alterações nos sentidos ou fraqueza nos membros.

O excesso de coagulação no sangue pode causar trombose, infartos ou embolia pulmonar. — Foto: John Cairns/University of Oxford via AP

Os efeitos adversos que interromperam os ensaios clínicos da candidata a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca podem não estar associados à própria vacina, de acordo com um documento publicado pela Universidade de Oxford.

A inscrição nos testes globais da vacina foram suspensas temporariamente depois que uma participante do Reino Unido teve um efeito colateral grave. Houve suspeita de que se tratava de uma inflamação da medula espinhal chamada de mielite transversa.

Avaliações de segurança são feitas quando voluntários dos teste da candidata a vacina desenvolvem sintomas neurológicos inexplicáveis, como alterações nos sentidos ou fraqueza nos membros, explica o documento.

“Após uma avaliação independente, ou se considerou improvável a doença estar associada à vacina ou não havia indícios suficientes para dizer com certeza que a doença estava ou não estava associada à vacina”, disse o documento da universidade.

Os testes da vacina foram retomados no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, mas não nos Estados Unidos. A AstraZeneca e a Universidade de Oxford não responderam de imediato a pedidos de comentário da agência Reuters.

Fonte: G1, Reuters.

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