Mundo chega a 30 milhões de casos de coronavírus confirmados, segundo universidade

Em menos de 40 dias, o mundo registrou 10 milhões de novos casos da Covid-19. EUA continuam o país com maior número absoluto de diagnósticos da doença.

Johns Hopkins registra mais 30 milhões de casos de coronavírus no mundo. — Foto: Reprodução

O mundo alcançou a marca de 30 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, apontou o monitoramento da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) nesta quinta-feira (17). O número de mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia em todo o planeta passa de 943 mil.

Segundo o levantamento, o país com o maior número absoluto de casos continua sendo os Estados Unidos, com mais de 6,6 milhões. Em seguida, vem a Índia, com mais de 5,1 milhões. Brasil aparece em terceiro lugar, com mais de 4,4 milhões de registros do novo coronavírus desde o início da pandemia.

A primeira notificação oficial do vírus causador da Covid-19 ocorreu em 31 de dezembro em Wuhan, na China. De lá para cá, a proliferação da doença aumentou, em ondas de maior ou menor aceleração. Em menos de 40 dias, o mundo registrou 10 milhões de novos casos da Covid-19; veja abaixo a evolução da pandemia no planeta.

  • 6 de março: 100 mil casos
  • 26 de março: 500 mil casos
  • 2 de abril: 1 milhão de casos
  • 28 de junho: 10 milhões de casos
  • 10 de agosto: 20 milhões de casos
  • 17 de setembro: 30 milhões de casos

Esses dados se referem ao total de registros confirmados pelas autoridades sanitárias de cada país, em monitoramento compilado pela Johns Hopkins. Casos subnotificados do novo coronavírus não entram na conta, o que significa que os números devem ser ainda maiores.

OMS alerta sobre efeitos a longo prazo

Coronavírus Sars-Cov-2 em imagem de microscópio eletrônico. — Foto: NIAID-RML/Handout via Reuters

O diretor-executivo do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, e a líder técnica para Covid-19 da entidade, Maria van Kerkhove, alertaram na quarta-feira (16) para os efeitos a longo prazo da infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“Nem todo mundo tem uma recuperação completa e imediata deste vírus”, lembrou Ryan, em uma sessão de perguntas e respostas ao vivo nas redes sociais.

“Essa é uma doença inflamatória além de viral. O vírus invade as células e causa uma resposta inflamatória; o corpo reage contra isso. E o que estamos vendo são respostas inflamatórias no sistema cardiovascular, neurológico, no corpo todo. Nós simplesmente não sabemos quais são os impactos a longo prazo disso”, reforçou.

Fonte: G1.

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