Médico potiguar que mora nos EUA toma 2ª dose de vacina contra Covid-19 e relata experiência: ‘A vida não muda’

Heitor Lopes atua em hospital de Miami, recebeu imunizante da Pfizer e afirma que medidas de prevenção ao coronavírus continuam a fazer parte da rotina. Também médica, esposa dele ainda não foi imunizada.

Morando nos Estados Unidos a quase 8 meses, o médico potiguar Heitor Lopes, de 30 anos, já tomou as duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 – a primeira aprovada no país. Como trabalha em um hospital de Miami, o profissional fez parte do grupo prioritário para a imunização e teve a segunda dose aplicada nesta segunda-feira (4).

Apesar de estar vacinado, o profissional diz que a vida segue “normal”, com uso de máscaras e de todas as precauções que já são adotadas desde o início da pandemia. Embora também seja médica, a esposa de Heitor, Nathalia Wanderley Lopes, de 29 anos, ainda não está trabalhando e, por isso, não fez parte do primeiro grupo vacinado no país.

A expectativa do casal é que ela só seja imunizada entre junho e julho, quando há perspectiva que o imunizante seja disponibilizado para a população em geral, que não faz parte dos grupos de risco.

Heitor tomou a primeira dose no dia 15 de dezembro e a segunda nesta segunda (4). À Inter TV Cabugi, ele afirmou que sentiu pequenos efeitos, que são normais nas vacinas em geral, como dor no braço e cansaço no corpo.

“Foi bem tranquilo o processo. O hospital avisou para a gente com um mês de antecedência que seria um dos primeiros hospitais dos Estados Unidos a ser vacinado. Quando foi dia 15, liberaram as doses da vacina para profissionais de saúde. E foi bem tranquilo marcar, chegar lá e vacinar”, relatou o médico.

De acordo com o médico, cerca de dois mil funcionários do Jackson Memorial Hospital, onde ele trabalha, foram imunizados. Apenas pessoas com histórico de alergias e gestantes tiveram recomendação de não ser vacinadas. Após a aplicação, cada pessoa passou cerca de 15 minutos em observação e foi liberada

“Como qualquer vacina, no dia seguinte fiquei com o braço um pouco dolorido, e me deu um pouco de cansaço, uma moleza, mas nada mais que isso. No outro dia já tinha passado”, relatou.

Nesta terça-feira (5), ele afirmou que sentia apenas uma leve dor no braço, após a aplicação da segunda dose.

A expectativa é que as pessoas que tomam a vacina estejam com o auge de proteção 15 dias após a segunda dosagem. No entanto, o médico ressalta que as medidas de prevenção ao coronavírus, que abalou o mundo em 2020, vão continua existindo.

“A vida não muda após a vacina. Continuaremos usando máscara, usando álcool em gel, material de proteção no hospital. Vou ficar um pouco menos procurado de passar para outra pessoa, mas as precauções ainda vão continuar um bom tempo”, relata.

O casal ainda não sabe quando poderá visitar ou receber visita da família, que continua morando no Rio Grande do Norte. Heitor faz residência médica em Anestesiologia e Nathália está participando de um processo seletivo para se tornar pediatra nos Estados Unidos.

Fonte: G1 RN.

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