EUA confirmam autorização para mix de vacinas contra a Covid e dose de reforço para quem tomou Janssen
A medida expande o número de pessoas nos EUA habilitadas a receber a dose extra: mais de 50 milhões.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) aprovou, nesta quinta-feira (21), mudanças no programa de vacinação contra a Covid-19 no país:
- Passa a ser recomendada uma dose de reforço para a vacina da Janssen (Johnson & Johnson), originalmente de dose única, a todos os que receberam esse imunizante.
- Alguns grupos prioritários que receberam a vacina da Moderna poderão receber reforço, assim como já era autorizado a pacientes dos mesmos grupos que tomaram o imunizante da Pfizer.
Além disso, será possível “misturar” as marcas — ou seja, quem tomou Pfizer poderá receber Moderna ou Janssen, por exemplo, na dose de reforço. No caso do reforço com a vacina da Moderna, será aplicada meia dose do imunizante.
Com isso, 52 milhões de pessoas poderão receber as doses extras a partir de sexta-feira.
As novas diretrizes do CDC vão na linha das recomendações da FDA, agência reguladora americana de vigilância sanitária equivalente à Anvisa do Brasil.
Vale lembrar que essas medidas valem para os EUA, por enquanto, e que o Brasil tem outras regras para a aplicação de doses de reforço.
Nesta semana, o governo dos EUA detalhou o plano para imunizar crianças de 5 a 11 anos, público que ainda não começou a ser vacinado.
Entenda abaixo as mudanças:
Reforço para a Janssen
A nova diretriz recomenda o reforço a todas as pessoas nos EUA que tenham tomado a vacina da Janssen, que é de dose única. Esse público deve procurar um reforço a partir de dois meses depois da vacinação com esse imunizante.
O conselho do CDC não disse, explicitamente, se recomenda ou não que os vacinados com a Janssen devem tomar o reforço com a vacina da mesma marca ou se é melhor misturar — a escolha fica a critério do paciente.
A razão para isso, segundo autoridades sanitárias americanas, é que a dose única da Janssen oferece uma proteção menor do que as duas doses da Pfizer ou da Moderna. A ideia, portanto, seria igualar os níveis de eficiência dos imunizantes a todos os americanos.
Fonte: G1.