Tenho muitas crises de dor no lado esquerdo do peito. O que pode ser?

Tenho muitas crises de dor no lado esquerdo do peito. O que pode ser?
Foto: jcomp via Freepik
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Inevitavelmente, a primeira ligação que fazemos é com infarto ou algum outro problema cardíaco. Por outro lado, existem diversas condições que podem causar dores no lado esquerdo do peito, como esofagite, gastrite, pneumonia, tromboembolismo pulmonar, ansiedade e até mesmo dor ósseo-muscular causada por um treino mais pesado, ou um mal jeito. Por isso, é de extrema importância buscar ajuda médica no momento em que estiver sentindo o incômodo.

No contato com o profissional da saúde, serão pedidos diversos exames, como eletrocardiograma, ecocardiograma e raio-x do tórax. Além disso, exames laboratoriais também devem ser realizados, como os de enzimas cardíacas para afastar infarto agudo do miocárdio e a realização de ultrassonografia de abdome e colonoscopia. Feito isto, o médico terá o diagnóstico e poderá indicar o melhor tratamento a fim de evitar que o sintoma volte a aparecer.

É importante saber que, geralmente, a dor torácica que mais tem relação com o infarto não vem sozinha. Outros sintomas aparecem junto, como uma pressão no meio do peito que se irradia para o braço esquerdo, direito, ou os dois lados. A dor também pode atingir a região do pescoço e vem acompanhada de sudorese e mal-estar.

E dá para evitar que esse sintoma apareça quando está relacionado às dores ósseo-musculares ou cardíacas. O pronto principal está na prevenção. Com relação aos problemas na musculatura, o mais indicado é evitar o sedentarismo. Então, realizar atividades físicas regularmente e sem excessos e não esquecer de fazer alongamentos.

Já para as doenças cardiovasculares, além de também ser imprescindível a prática de exercícios físicos, não se pode deixar de lado a alimentação. Por isso, é preciso seguir uma dieta balanceada, ou seja, pobre em frituras, gorduras e refrigerantes, e mais rica em fibras, grãos, como amêndoas, castanha-do-pará, verduras e legumes. E, claro, consultar seu médico periodicamente.

Fontes: João Vicente da Silveira, doutor em cardiologia e médico do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP); Paulo Negreiros, cardiologista e coordenador médico do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR); Ricardo Pereira, cardiologista e professor da UFC (Universidade Federal do Ceará), com atuação no serviço de cardiologia do HUWC (Hospital Universitário Walter Cantídio), no Ceará, que faz parte da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

Fonte: UOL VivaBem.

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