Após 10 anos, RN volta a realizar transplante de coração

Após 10 anos, RN volta a realizar transplante de coração
Transplante de coração foi realizado no RN depois de 10 anos. — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi/via G1 RN
Transplante de coração foi realizado no RN depois de 10 anos. — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi/via G1 RN

O aposentado Claudionor Ferreira, de 62 anos, ganhou uma nova esperança neste fim de semana. O homem passou neste domingo (27) por um transplante de coração, o primeiro realizado nos últimos 10 anos no Rio Grande do Norte.

A cirurgia aconteceu no Hospital Rio Grande, que é o único no estado habilitado pelo Ministério da Saúde para realizar esse procedimento.

O coração doado era de um homem de 32 anos, que se envolveu em um acidente de moto em Mossoró, na Região Oeste potiguar, e teve a morte cerebral confirmada.

Por volta das 13h do domingo, então, a equipe do Hospital Regional Tarcísio Maia iniciou a captação do órgão. A partir desse momento, a corrida das equipes foi contra o tempo, já que o coração precisa ser implantado em no máximo 4 horas.

O órgão foi transportado imediatamente pelo avião do Estado em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB). Ao chegar em Natal, o coração seguiu para o Hospital Rio Grande.

Antes mesmo da chegada do coração, o procedimento de transplante já é iniciado. O paciente é colocado em ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), ou seja, a circulação do sangue e oxigenação do sangue é feita por uma máquina, e a equipe médica monitora a localização do coração por GPS.

Pouco depois das 14h, o novo coração de Claudionor chegou ao centro cirúrgico. Os médicos avaliaram o órgão e confirmaram que estava pronto para o transplante.

O transplante foi concluído às 15h17, já com o novo coração batendo no aposentado. Ao fim do procedimento, a equipe médica realizou uma oração para agradecer ao doador e à família dele.

A cirurgia, aguardada na fila de transplantes do SUS, é uma nova esperança para Claudionor Ferreira, que já havia realizado outras operações anteriormente e não conseguiu uma evolução no quadro de insuficiência cardíaca que apresenta.

Ao fim da operação no domingo, o aposentado, ainda no hospital, conseguiu se encontrar com as filhas, que o aguardaram durante todo o procedimento.

Fonte: G1 RN.

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