9 fatores de risco para o diabetes gestacional


O período da gravidez tem inúmeros momentos bons, mas também pode trazer uma certa preocupação. Isso porque é durante esse momento que a mulher passa por mudanças físicas e hormonais.
A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro”, explica a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Porém, quando isso não acontece em algumas mulheres, ocorre o quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Isso é um problema não só para a mãe, mas para o bebê, que é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino. Dessa forma, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis, segundo a SBD. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose.
Quais são os fatores de risco?
- Idade materna mais avançada;
- Ganho de peso excessivo durante a gestação;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
- História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
- História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
- Hipertensão arterial na gestação;
- Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
Fonte: Dr. Jairo Bouer, UOL.