Mais de 120 milhões de pessoas no mundo com diabetes

Mais de 120 milhões de pessoas no mundo com diabetes e muitos desses indivíduos têm úlcera no pé que pode levar a uma amputação do membro inferior.
Estima-se que 20% dos pacientes diabéticos são hospitalizados por causa de problemas nos pés.
No mundo inteiro, entre 5% e 15% dos pacientes com pé diabético sofrem amputações e mais de 50% das amputações não traumáticas dos membros inferiores acontecem em pacientes diabéticos.
No Brasil ocorrem anualmente, aproximadamente, 55 mil amputações decorrentes de diabetes, sendo que os encargos econômicos associados às complicações do pé diabético e às amputações são muito altos”.
O RN vai na contra mão! O número de doentes com diabetes aumenta e os serviços diminuem.
Mas ninguém ver. A imprensa não mostra. Qual a razão?
Esses pacientes que antes lotavam os corredores dos principais hospitais do nosso estado aguardando socorro, agora esperam em suas casas (em uma fila gigantesca e invisível) o famoso e bendito sistema.
A tal regulação !!!
Alguns morrem esperando. Outros tem seus problemas agravados e por sorte alguns são convocados, são atendidos e retornam sem seu membro.
Outros permanecem esperando em suas casas, evoluem com bichos da mosca (miíase).
Tem aqueles que desenvolvem repressão de tanta tristeza.
Falta assistência até para trocar os curativos. Muitos municípios não dispõem de material para realizar a troca diária do curativo.
Muito comum os pacientes cobrirem o ferimento com um pano. O isolamento é um refúgio para outros. Passam a se esconderem em seus lares com vergonha. O mal cheiro é tão forte que evitam sair de casa…
Vem a depressão, e outras doenças mentais. Pensam em morrer!
Vejo com muita tristeza o abandono em que a nossa saúde passa. Estamos vivendo a pior crisezinha história.
Após o fechamento criminoso do único hospital de referência para tratamento de pé diabético do estado.
Pessoas simples, pobres, muitos agricultores, pescadores, aposentados, pessoas que não tem plano de saúde e dependem 100% do SUS.
É preciso nós (população, profissionais da saúde) fazermos algum maior para ajudar essas pessoas.
Em relação ao procedimento que realizamos:
O desbridamento em feridas (também conhecido como raspagem) é um procedimento de remoção de tecido desvitalizado que pode ser necessário para o sucesso do tratamento de lesões crônicas.
O desbridamento é indicado quando existe qualquer tecido morto no leito da ferida, tornando necessária a raspagem da lesão para permitir o processo de cicatrização.
O tecido desvitalizado ou necrosado traz sérios problemas para a cicatrização.
Afinal, essa necrose acumula bactérias e aumenta o risco de infecções mais graves.
Além disso, forma uma barreira que impede o tratamento adequado do leito da ferida, dificultando a cicatrização.
Ou seja, o tecido morto é a primeira barreira a ser removida do leito da ferida para que o tratamento seja bem-sucedido.
Por: Dr Sebastião Campos
Médico Generalista
#Deusnocomando