‘Covid mostrou que o Brasil precisa investir em ciência’, diz presidente do CNPq

Crítico da postura do governo Jair Bolsonaro em relação à pesquisa e aos cortes de verba para o setor, o recém-empossado presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Ferreira Vilela, garante que assume o cargo para defender a ciência e que não haverá corte de bolsas neste ano.
Não será tarefa fácil. Em agosto do ano passado, o Conselho chegou a suspender 4.500 bolsas de pesquisa por falta de dinheiro. O Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, disse, à época, ter “implorado” ao Ministério da Economia um crédito suplementar de 330 milhões de reais. Em outubro, acabaram sendo liberados 250 milhões, após pressão da comunidade científica.