Teste em massa de Covid-19 feito por meio de celular e desenvolvido pela UFMG é cinco vezes mais barato, diz pesquisadora

O teste é feito através de um celular comum, fazendo a análise da quantidade de vírus, e não de anticorpos, como é feito atualmente.

Um smartphone comum pode ser usado no combate à pandemia. (Imagem ilustrativa)

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está desenvolvendo um programa para detectar a presença de vírus nas testagens em massa de Covid-19 por meio de telefones celulares.

De acordo com a professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) Maria de Fátima Leite, o teste será cinco vezes mais barato que os feitos atualmente.

O celular é usado para tirar foto da saliva recolhida para o teste. Através de um programa de análise de imagem, a foto é convertida no resultado, revelando se o teste deu positivo ou negativo e se a quantidade de vírus é alta, pequena ou média.

UFMG cria programa para testagem em massa de Covid-19 usando o celular.

O resultado irá para um banco de dados das secretarias de Saúde, que podem monitorar qual região tem mais presença do vírus, garantindo um controle da doença.

“A diferença em relação aos testes rápidos já existentes é que este faz a análise da quantidade de vírus e não de anticorpos. Atualmente, o diagnóstico que permite identificar a doença desde a fase inicial depende de laboratórios, que necessitam do trabalho de técnicos especializados e de equipamentos de alto custo. Outro fator importante é que a ideia pode ser adaptada para identificação de outras doenças como febre amarela e dengue”, diz Maria de Fátima.

Modelo usado para desenvolvimento de projeto de testagem em massa da UFMG.

A proposta é coordenada pela Escola de Engenharia, com participação do Instituto de Ciências Biológicas e Escola de Veterinária da UFMG.

O projeto já foi aprovado e aguarda liberação da verba para execução.

— Por G1.

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