Você sabe o que é diverticulite? Quais os sintomas e como é o tratamento? Fique atento!

Infográfico: Reprodução Internet

Com a idade, pequenas pregas que parecem a ponta de um dedo de luva podem surgir no intestino. São os chamados divertículos, que costumam aparecer especialmente na última porção do cólon. Não causam sintomas e não se sabe exatamente por que eles surgem, só que são mais comuns em pessoas com mais de 40 anos, em quem come poucas fibras ou sofre de prisão de ventre crônica. Sedentarismo, obesidade e tabagismo também estão relacionados ao aparecimento dos divertículos que, em grande quantidade, provocam uma condição conhecida como diverticulose.

Por si só, a diverticulose não causa problemas, mas entre 4 e 15% das pessoas que tem a condição podem apresentar inflamação nos divertículos, o que causa a diverticulite. A doença é comum, e no Brasil ficou conhecida por ter provocado a internação do presidente Tancredo Neves, em 1985, que faleceu na véspera da posse. Por aqui, há cerca de 150 mil novos casos todo ano. Por mais incômoda que seja, há tratamento e cura. Entenda:

A origem da inflamação
Pequenas quantidades de fezes ou alimentos mal digeridos podem penetrar nos divertículos e ficarem presas neles. O risco de colônias de bactérias se proliferarem é alto, o que dá início ao processo inflamatório.

Sintomas
A diverticulite provoca fortes dores abdominais, sensibilidade no abdômen (especialmente no lado inferior esquerdo), inchaço ou gases, náusea e vômitos, febre e inapetência. A intensidade dos sintomas depende da gravidade da inflamação, que em casos menos graves pode passar despercebida. A confirmação de que os sintomas são realmente causados pela diverticulite, no caso de pacientes que desconhecem a presença de divertículos, pode ser feita com tomografia, colonoscopia, ultrassom ou raio X do abdômen.

Tratamento
Em geral, o tratamento requer uso de antibióticos para controlar a infecção, analgésicos para aliviar o desconforto e cuidados com a dieta para evitar a pressão no intestino. A maioria dos casos evoluem para a cura em 72 horas. Caso isso não ocorra, ou se houverem complicações como abscessos, ruptura das bolsas (peritonite) ou obstrução intestinal, pode ser necessário realizar uma cirurgia para retirar a parte do intestino comprometida ou a drenagem dos abscessos com punção.

Fonte: Revista Galileu

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