Ômicron já é a variante dominante no mundo, aponta OMS

Ômicron já é a variante dominante no mundo, aponta OMS
Profissional de saúde faz coleta de amostra para teste de Covid-19 em Tianjin, no norte da China, nesta quarta-feira (12). — Foto: STR / AFP via G1
Profissional de saúde faz coleta de amostra para teste de Covid-19 em Tianjin, no norte da China, nesta quarta-feira (12). — Foto: STR / AFP via G1

Um relatório divulgado na terça-feira (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a variante ômicron do coronavírus foi responsável por quase 60% dos casos de Covid-19 sequenciados no último mês.

Segundo o documento, das 357.206 amostras sequenciadas e publicadas na plataforma Gisaid, que reúne sequenciamentos feitos em todo o mundo, um total de 208.870 foram da ômicron nos últimos 30 dias. O total equivale a 58,5% das amostras.

O percentual já supera o da delta, que era a variante dominante anterior em todo o mundo: agora, ela é responsável por 41,4% dos casos (147.887 amostras).

Um levantamento anterior, feito pela plataforma “Our World in Data”, ligada à Universidade de Oxford, apontou que a ômicron também é a variante dominante no Brasil: até 27 de dezembro, a variante foi encontrada em 58% dos casos sequenciados no país:

Levantamento feito pela plataforma "Our World in Data", ligada à Universidade de Oxford, apontou que a ômicron também é a variante dominante no Brasil: até 27 de dezembro, a variante foi encontrada em 58% dos casos sequenciados no país. — Foto: Reprodução/Our World in Data via G1
Levantamento feito pela plataforma "Our World in Data", ligada à Universidade de Oxford, apontou que a ômicron também é a variante dominante no Brasil: até 27 de dezembro, a variante foi encontrada em 58% dos casos sequenciados no país. — Foto: Reprodução/Our World in Data via G1

Mais transmissível, mas possivelmente menos grave

O relatório da OMS também lista, de forma resumida, as principais características de cada variante de preocupação do vírus detectada até agora.

A ômicron aparece como sendo mais transmissível, mas possivelmente menos grave do que as outras.

“Em termos de gravidade de doença, há evidências crescentes de que a variante ômicron é menos grave em comparação com outras variantes”, diz o relatório.

A entidade afirma também que os testes de RT-PCR continuam sendo capazes de detectar a variante; já quanto aos testes de antígeno, a OMS diz que ainda está sendo investigado se eles seriam menos capazes de identificar a ômicron.

O relatório pontua que todas as informações ainda são preliminares – e que “o risco geral relacionado à Omicron permanece muito alto”. Esse alerta já vinha sendo feito pela OMS desde o final de novembro.

Recorde

Na segunda-feira (11), o mundo registrou mais um recorde diário de casos de Covid-19: 3 milhões de infecções em apenas 24 horas.

No mesmo dia, a própria OMS previu que mais de 50% dos europeus poderiam contrair a doença, com a variante ômicron, até março.

Nos Estados Unidos, a variante já era responsável por quase todos os casos de Covid-19 até a semana passada.

Fonte: G1.

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